A História
Em abril de 2000 a Yamaha Motor da Amazônia apresentou seu novo modelo, um projeto desenvolvido exclusivamente no Brasil com o apoio da Matriz japonesa, com motor monocilíndrico quatro tempos de 125 cc, quatro tempos, refrigerado a ar, comando de válvulas no cabeçote e transmissão por corrente, proporcionando então, economia e performance em um motor compacto e de pouco peso que na época trazia um design mais moderno e motor mais atual que o da concorrente Honda CG 125 Titan. .
O projeto mostrou-se um sucesso. Em pouco tempo passou a ser o modelo mais vendido da linha da Yamaha, posição que mantém até hoje, assim como o posto de quarta moto mais vendida no País, segundo dados da Abraciclo (associação do setor de duas rodas).
Confiabilidade mecânica
O grande trunfo do modelo está na economia e confiabilidade de seu motor de um cilindro, 124,3 cm³ de capacidade, duas válvulas e comando simples no cabeçote, refrigerado a ar. Segundo a empresa, foi eleito por todas as subsidiárias da marca no mundo inteiro como o motor mais compacto, resistente e econômico. Ou seja, o melhor que pode ser feito a este custo.
Capaz de gerar potência máxima de 12,5 cv a 7.500 rpm e torque máximo de 1,19 kgm a 6.500 rpm, é o propulsor ideal para quem quer uma moto para o transporte ou como ferramenta de trabalho. Principalmente pela economia de combustível – seu consumo fica acima de 30 km/litro.
O desempenho do motor, se não impressiona, ao menos é suficiente para largar na frente dos carros quando o farol abre e acompanhar o tráfego nas avenidas de trânsito rápido. A versão “E”, avaliada pela INFOMOTO, conta ainda com o conforto da partida elétrica, porém sem a segurança do freio a disco na dianteira.
O câmbio de cinco marchas desta Yamaha 125 é bem escalonado e as trocas são precisas e macias. Além disso, a posição de pilotagem é confortável e permite fazer curvas e mudanças de direção com facilidade. O que significa uma motocicleta ágil para o trânsito urbano.
Sua ciclística segue o padrão das motos da categoria. O quadro do tipo diamante traz garfo telescópico na dianteira e sistema biamortecido na traseira. A versão “E” é equipada com freios a tambor, na frente e atrás. Apesar de darem conta do recado, em situações de emergência faz falta o disco na dianteira, disponível apenas na versão mais cara.
Outro ponto positivo para o modelo são os comandos: fáceis de operar e completos, com destaque para o lampejador de farol alto (punho esquerdo). Já o painel de instrumentos traz o básico: velocímetro, hodômetro total, medidor de combustível, luzes indicadoras do neutro, farol alto e pisca.
Com um conjunto bastante equilibrado, a YBR é, com certeza, uma excelente opção de compra na categoria de 125 cilindradas.
Setembro de 2008: chega ao mercado a nova YBR 125 Factor comercializada nos dias de hoje 2011.
O que mudou Na YBR FACTOR
Lançada em 2008 modelo 2009, o novo modelo ganha o apelido de "Mini Fazer"apelidado nomede sua irmã FAZER sendo um modelo bem parecido, porem tem a ausensia de injeção eletronica e no lugar entra o Carburador Mikuni tornado mais economica .
Carburador Hi-Tech
A grande jogada estaria no novo carburador Mikuni BS 25 com acionamento do segundo estágio a vácuo e com uma válvula solenóide de “cut-off” e um sensor de posição do acelerador (TPS – Throttle Positioning System). Além disso, a nova YBR ganhou catalisadores mais eficazes.
O segundo estágio a vácuo seria um dos responsáveis por otimizar o desempenho, atendendo às novas regras de emissão. Já o sensor de “cut-off” em conjunto com o TPS garantiria menor consumo. Pois com base na posição do acelerador a válvula cut-off corta o fornecimento de combustível, resultando em mais economia. O que, segundo a Yamaha, seria um dos desejos do consumidor desse tipo de motocicleta street de baixa cilindrada. Resta esperar para ver se a teoria da Yamaha confirma-se na prática, já que os números de desempenho da nova Factor 125 (torque e potência máximos) não foram divulgados pelo fabricante.
Internamente, o motor continua exatamente o mesmo: um monocilíndrico, de 124,9 cm³, comando simples no cabeçote com duas válvulas e refrigeração a ar. Diâmetro e curso dos pistões mantiveram-se os mesmos (54,0 mm x 54,0 mm), assim como a taxa de compressão de 10,0 : 1.
em relação à adequação do motor às normas PROMOT, o que levou o motor a perder um pouco da potência.
Veja Abaixo:
Yamaha YBR Modelo 2008:
Yamaha YBR FACTOR Modelo 2009:
A "mini-Fazer" está um pouco mais fraca, porém ainda de acordo com sua proposta urbana. Com força em baixas e médias rotações, o propulsor ajuda na tarefa de largar na frente dos carros quando é dada a luz verde. Na cidade, a YBR Factor rodou 33 km com um litro de gasolina. Já na estrada, com velocidade constante de 90 km/h, a moto registrou média de 35,4 km/l. Além disso, a moto conta com um câmbio de cinco velocidades macio e muito preciso.
Ciclística
Do tipo diamante (com o motor fazendo parte da estrutura), foi reforçado e está mais resistente, segundo a fábrica. Porém, não resultou em nenhuma mudança muito significativa, afinal o ângulo de cáster e o trail da moto continuam o mesmo. Nem mesmo a dimensões mudaram muito. A não ser por estar pouco mais larga, 760 mm contra os 745 mm da antiga YBR, e também com 15 mm a mais de distância do solo.
O novo chassi também contribuiu para uma melhor distribuição de peso, informa a montadora. Na prática pudemos perceber que a 125 Factor está mais ágil nas mudanças de direção. No modelo ED, top de linha, com freio a disco e rodas de liga-leve a agilidade é notada ainda mais facilmente.
O freio a disco também recebeu uma nova pinça de um único pistão maior, que melhora visivelmente as frenagens. Tanto em relação ao antigo freio a disco quanto também aos tambores que equipam as versões mais simples.
Mudanças visuais
Além do visual semelhante ao da Fazer, já citado, a nova Yamaha YBR 125 Factor conta com um novo painel que, além de velocímetro e hodômetros, tem marcador de combustível e luzes de advertência, entre elas uma que informa sobre anomalias no sistema de ignição. O farol também tem novo refletor, mais eficiente.
Outras mudanças menores foram na alça da garupa agora mais reforçada e a posição da trava do capacete.